Tempo de leitura: 11 minutos
Nesse novo artigo você vai entender porque você tem 4 escolhas cruciais para sair das dívidas.
Olá, como vai? Talvez você esteja aqui porque se sente incomodado(a) com a sua situação financeira.
Talvez você precise urgentemente de um guia prático para te ajudar a sair do vermelho com maior facilidade.
Felizmente, hoje você começará a fazer as escolhas certas, porque este post foi feito pensando nas suas necessidades! Então vem comigo!
Sumário
1ª Escolha Crucial: Financiamento X Compra Programada
Atualmente, o financiamento é visto por grande parte das pessoas como uma “solução” para comprar coisas que contenham um preço bem elevado, como veículos e imóveis, por exemplo.
Isso acontece porque elas não têm condições de pagar por determinado bem à vista no momento em que o deseja.
E realmente se torna difícil e demorado juntar o dinheiro necessário com tantas despesas e gastos no dia a dia.
Mas, nem sempre é vantajoso utilizar um financiamento. Dessa forma, a melhor coisa a se fazer é analisar todas as vantagens e desvantagens.
Se olharmos para a aquisição de móveis, por exemplo, a compra programada acaba sendo a melhor opção.
Porque conseguimos juntar o total em um prazo curto ou simplesmente parcelar de acordo com as nossas possibilidades.
Entretanto, ao falarmos da compra de um carro, que pode desvalorizar em um ritmo bastante acelerado, muitos fatores precisam ser analisados. Dentre eles estão:
- Taxas de Juros (que podem ser maiores ou menores dependendo da oferta do fornecedor do financiamento, inflação e outros);
- Condição do veículo (novo, seminovo ou usado);
- Valor das parcelas mensais a serem pagas (no caso de um financiamento, se estas forem somadas, valerão por dois carros!).
E é daí que surge a importância de analisar meticulosamente os prós e os contras envolvendo um financiamento e uma compra programada.
É nessa hora que você tem que fazer 4 escolhas cruciais para sair das dívidas!
Vale mencionar que para cada pessoa é um caso diferente, ou seja, pode ser vantajoso ou não usar um financiamento.
São diversos os fatores que influenciam nessa operação.
É importante frisar ainda, que se você decidir juntar dinheiro para fazer uma compra programada.
Deve lembrar-se de que os valores de um bem (principalmente os mais valiosos) variam conforme o passar do tempo.
Então, você deve pensar com calma em todos os detalhes para não ficar sem o que precisa e nem viver endividado, pagando parcelas com valores exorbitantes.
Dicas cruciais
Independentemente da opção escolhida, não se esqueça de se planejar, poupar e até mesmo investir o seu dinheiro para alcançar seus objetivos de compra e estabilidade financeira mais facilmente.
O que eu aconselho é:
- Analisar se de fato você precisa fazer essa compra,
- Se precisa, então crie uma verba dentro do seu orçamento para compra do bem,
- Invista o dinheiro separado para que mantenha seu poder de compra e ainda renda dividendos,
- Evite financiar e pagar juros,
- Procure pagar a vista, assim que juntar o montante necessário e obtenha desconto.
2ª Escolha Crucial: Comprar Carro/Moto X Usar Ônibus/Táxi/Uber
Nesse tópico, acredito que muitas pessoas podem pensar que o uso dos serviços de ônibus e táxi são menos favoráveis às finanças.
Em oposição a essa ideia, é complicado dizer qual dessas opções é melhor quando o gasto para com ambas possui variações.
Todavia, a nossa análise aqui não será descartada. Então, vamos lá!
Quando nos referimos a gastos, custos ou despesas com transporte por veículo próprio, a lista se torna bem grande.
Então, veja a listagem abaixo.
Licenciamento
O Licenciamento nada mais é do que a taxa cobrada anualmente para manter a documentação do veículo em dia.
Esta por sua vez, gera o Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV) que indica a aptidão para circulação do mesmo.
Seguro Obrigatório (DPVAT)
De acordo com o Detran, o Seguro do Trânsito conhecido como DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre) é obrigatório para a obtenção do CRLV.
E tem por função o reembolsar e indenizar pessoas em casos de acidente com ou sem morte/invalidez por veículos automotores, considerando os limites de valores.
IPVA
Quando falamos em custos envolvendo os veículos, não podemos deixar de mencionar o IPVA (Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores) que assim como os citados acima deve ser pago anualmente.
O pagamento do mesmo é, segundo o Portal Fazenda um dos requisitos para garantir o licenciamento do seu veículo.
Gasolina
Quando falamos em combustível, a má notícia é que não dá para encher o tanque gastando pouco como fazíamos antigamente, isso sem falar que quanto mais “rodar” mais caro ficará para o seu orçamento.
Manutenção por depreciação
Além de tudo o que foi mencionado acima, não poderiam faltar as manutenções do carro/moto que dependendo das condições e ano do veículo podem “pesar” no bolso, mas são extremamente necessárias.
E quanto ao ônibus/táxi?
Ao se utilizar com frequência de passagens de ônibus e corridas de táxi (ou até de aplicativos) os preços podem ficar um pouco salgados.
Se pensarmos um pouco na segunda opção, por exemplo, gastar sozinho R$20,00 para se locomover em uma distância consideravelmente curta não vale a pena.
Em contraposição, quando o número de pessoas aumenta, o uso dos serviços de táxi passa a ser a escolha mais adequada.
Dicas Cruciais
Quem está ainda no processo de sair das dívidas, acumular uma reserva e aumentar o caixa, deve pensar:
- Um veículo sofre depreciação de pelo menos 15% ao ano. Então se custou 50 mil, no ano seguinte valerá 43 mil,
- Certamente se rodar 12 mil quilômetros por ano, com gasolina à 5 reais numa média de 10 km/L, gastará 500 reais/mês e 6 mil por ano.
- Um veículo de 50 mil, irá pagar 4% de IPVA, que é igual a 2 mil reais/ano
- Uma manutenção de troca de pneus, por exemplo, não custa menos de 1200 reais a cada 40.000km, sem contar a preventiva de 10.000km
- Seguro para veículo custa em torno de 3 mil reais
- Coloque na ponta do lápis as despesas que terá com o carro
- Coloque as despesas com transporte público ou Uber e compare
- Caso tenha que usar o carro, pense em mudar-se para perto dos seus compromissos
Logicamente falando, pode não ser uma boa ideia para você, investir em um bem que desvaloriza rapidamente e tem tantas despesas.
Porém, tudo dependerá da sua situação – se você pode ou não manter um veículo ou se as passagens saem mais em conta mesmo. Afinal, cada caso é um caso.
3ª Escolha Crucial: Casa Própria X Casa Alugada
A casa própria é o sonho de grande parte das pessoas que vivem com a preocupação do aluguel.
Entretanto será que vale mesmo a pena financiar e pagar parcelado para obter a tão sonhada moradia?
A resposta para essa pergunta pode ser bem positiva se você pretende usar o “minha casa, minha vida”.
Particularmente falando, já vi pessoas que mesmo não tendo condições de pagar o aluguel em dia, conseguiram (com sucesso) a casa própria graças a esse programa.
No próprio site da Caixa, podemos ver que para uma família com renda de até R$1.800,00 há a possibilidade de pagamento em até 120 meses com parcelas que variam de R$80 a R$270,00 para a habitação urbana.
Ou seja, a oferta do programa apresenta valores bem abaixo do que o de um aluguel, que numa casa pequena gira em torno de R$300,00 ou mais.
Obs.: No site da Caixa existem outras três faixas de renda que são contempladas pelo programa.
Mas, se não recorrêssemos ao programa, a situação ficaria um pouco mais complicada.
Até porque, o valor que você paga de aluguel é basicamente o seu limite e por isso.
No entanto se o preço parcelado da casa própria estiver acima dele, então comprar não é a melhor decisão.
Agora, cabe a você decidir, a partir destas informações o que é melhor: o aluguel ou a casa própria?
Dicas Cruciais:
- Morando de aluguel você tem a mobilidade de encontrar um lugar próximo ao trabalho
- Morando de aluguel pode encontrar casas até mesmo já mobiliadas,
- Caso tenha um montante em dinheiro para dar “entrada” no financiamento, pode optar por investir o dinheiro em fundos imobiliários e obter dividendos mensais,
- Esses dividendos podem ter um valor acima do aluguel pago e propiciar uma renda ao invés de despesas.
4ª Escolha Crucial: Cartão de Crédito X Débito
O cartão costuma ser o maior inimigo de grande parte dos brasileiros.
Entretanto o que acontece é que o mal-uso e falta de controle são os fatores que o levam a se voltar contra nós.
A ilusão que ele infelizmente nos causa, pode ser fatal para o nosso nome e finanças pessoais.
Todavia o que será que devemos fazer para não nos prejudicarmos e passarmos a usar o cartão com sabedoria?
A solução para isso exige muita disciplina e autocontrole.
Entretanto, você deve cumprir à risca a lista de afazeres que preparamos abaixo.
Dicas Cruciais:
- Procure sempre comprar no Débito
Ao usar o Débito os gastos podem ser eliminados na mesma hora da efetuação da compra.
- Verifique sempre o seu saldo bancário
Verificar o seu saldo é a melhor forma de se controlar para não passar o mês zerado e definir um limite para si mesmo.
- Não comprometa toda a sua renda com dívidas
Certamente, as dívidas são sinônimo de pesadelo.
Mas usar toda a sua renda para pagá-las pode te fazer passar por apuros e necessidade.
Por isso, procure pagar primeiro a dívida mais cara através de uma boa negociação feita com o banco.
- Controle seus gastos
Anotar os gastos e despesas nunca é demais.
Logo, pegue o caderno e a caneta ou a sua planilha de controle financeiro e registre TUDO!
- Compre só o necessário
Claramente, é muito difícil resistir àquela compra.
Entretanto de que adianta ter um prazer momentâneo, se o seu orçamento ficará um bom tempo comprometido?
Pense a respeito!
- Não empreste o seu cartão em hipótese alguma
Dizer não, não é nada fácil, principalmente quando falamos da família e dos amigos.
Mas, estudos já revelaram que falar “não” não fará o seu mundo cair.
Pode ser que o pedinte fique chateado, mas depois isso passa e o seu bolso agradece!
- Se houver alguma compra no Crédito, sempre reserve (mês a mês) o dinheiro para pagá-la
O crédito é a parte mais ilusória do cartão.
Desse modo, você precisa ter certeza que ao usá-lo terá o dinheiro todos os meses para quitá-lo.
- Se eduque financeiramente com os posts nosso blog
Aqui no blog, a questão mais abordada, ou melhor dizendo, o foco é na Virada Financeira que queremos dar para a sua vida.
Ademais, nós também gostaríamos que você continuasse a nos acompanhar.
Porque pouco a pouco estaremos trazendo o conhecimento que te levará ao sucesso e desenvolvimento da sua educação financeira!
Então, este é um item mais do que crucial na nossa lista, que foi preparada especialmente para você.
Conclusão
Decidir sobre essas 4 escolhas cruciais para sair das dívidas não é fácil.
Devem ser analisados os prós e contras de ambas, que são diferentes para cada caso.
Assim, somente reunindo todos os fatores como:
- custos,
- despesas
- sua possibilidade de compra ou investimento
- usando o conhecimento adquirido,
É que você poderá escolher o que é melhor para o seu presente e futuro.
Se você gostou desse conteúdo e ele foi útil pra você, compartilhe e comente.
Visite as nossas Redes Sociais