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Todos nós temos aqueles hábitos que devemos abandonar, mas que preferimos nos omitir.
No entanto, embora um novo par de sapatos possa parecer inofensivo, é preciso considerar o efeito dele e de algumas despesas despercebidas nas nossas finanças.
Um real aqui e um real ali se acumulam com o tempo e, apesar do seu esforço para economizar em outras áreas, eles podem ser uma das muitas razões pelas quais você ainda luta para sair das dívidas.
Aqueles que frequentemente tem problemas crônicos de dívidas compartilham comportamentos e hábitos financeiros semelhantes.
Se você os enxergar a tempo, pode evitar problemas.
Entretanto, mesmo que você já esteja no vermelho, reconhecer e ajustar esses comportamentos pode ajudar você a se recuperar.
É um conjunto de hábitos consistentes que define aqueles propensos à dívida para aqueles que vão fazer você permanecer com saldo positivo no banco.
Observando os comportamentos a seguir, você será capaz de:
- parar alguns desses maus hábitos
- reavaliar sua maneira de pensar,
- riscar a palavra dívida da sua vida.
Sumário
1 – Compra por impulso
Aqueles que estão constantemente endividados são muitas vezes aquelas pessoas que não fazem compras planejadas.
A compra por impulso pode levar a uma série de comportamentos de gastos que consideramos perigosos:
- Tentar justificar para si mesmo as decisões de compras não planejadas: ao justificar uma “necessidade” de realizar a compra de algo supérfluo, você se permite gastar mais e tenta se isentar das consequências.
- Usar cartão de crédito nas compras que faz por impulso: como esse tipo de compra não é pensada, você pode não ter saldo na conta para cobrir os custos.
Isso significa que você está usando crédito para comprar itens que não pode pagar.
Isso mesmo que você leu, cartão de crédito não é dinheiro.
- Perder o controle do seu orçamento: até mesmo o mais cauteloso planejador pode se atrapalhar de vez em quando.
Portanto não perca de vista seu orçamento e suas metas financeiras.
Um impulso não pode se tornar algo duradouro sobre suas finanças. Isso se tornando um hábito pode atrapalhar seriamente seus objetivos.
Desenvolva um plano que ajude você a lidar com essa irritante coceira para gastar sem pensar.
Sugiro que adote um mantra para que você se lembre de seus objetivos – por exemplo, “só compro o que preciso”.
Antes de fazer uma compra, pare – pense em seu mantra e vá embora.
Se é algo que você realmente precisa, ainda estará lá nos próximos dias.
2 – Não usa corretamente o cartão de crédito
O uso do cartão de crédito pode ser boa alternativa para compras emergenciais, para obter pontos de viagem ou dinheiro de volta (cashback).
No entanto, muitas pessoas usam para parcelar e comprar itens de maior valor.
Isso deixa a dívida do seu cartão de crédito crescer, especialmente porque os cartões possuem uma das maiores taxas de juros.
Vejo que muitas pessoas justificam o uso do cartão de crédito como um benefício para juntar pontos e trocar por produtos e milhas. É verdade, nem todas as recompensas de cartões de crédito são más.
Na verdade, quando usados de forma responsável, podem trazer diversos benefícios e garantir as milhas para aquela viagem no feriado.
No entanto, há uma razão pela qual as empresas de cartão de crédito oferecem essas recompensas, e definitivamente não é porque eles são bonzinhos.
As bonificações oferecidas pelos cartões de crédito encorajam você a gastar mais.
Embora você possa ganhar pontos e parte do dinheiro de volta em algumas compras, muitos cartões impõem restrições pesadas, que geralmente ficam nas entrelinhas.
As restrições vão desde limites anuais de gastos até a aplicação de taxas mais altas de reembolso apenas para compras específicas (como combustível).
Talvez você não esteja recebendo de volta o quanto você pensa. E o cartão pode se tornar um verdadeiro vilão para você sair das dívidas.
3 – Mantém um estilo de vida que não condiz com sua realidade
À medida que envelhecemos, esperamos alcançar um status financeiro melhor a cada ano.
Um trabalho melhor, um aumento e até mesmo alguma política econômica podem afetar seu poder aquisitivo.
No entanto, a diferença entre aqueles que estão sempre em dívida e aqueles que permanecem no controle de suas próprias finanças, é que os devedores perpétuos compram mais do que podem pagar.
E isso independe da renda que possuem.
Melhorar o estilo de vida é natural quando se começa ganhar mais, mas só é aceitável se você estiver gastando dentro de suas possibilidades.
Assim que você começa a se endividar para ter um certo estilo de vida, isso se torna problemático.
Certifique-se de gastar apenas o que você pode pagar e manter sua liberdade financeira.
4 – Não se preparar para uma emergência
Se há uma coisa em que você pode contar é que, em algum momento ou outro, algo vai dar errado. Um acidente acontecerá, um trabalho será perdido ou seu carro pode quebrar.
Estar preparado para uma emergência é muito importante quando se trata de suas finanças.
Você não quer ser pego de surpresa em relação às finanças. Para sair das dívidas economize algum dinheiro para emergências.
Aconselho sempre a ter uma reserva que possa cobrir até 3 meses das suas despesas recorrentes.
Por isso é bom conhecer a fundo o seu orçamento pessoal.
5 – Não se preocupar em saber mais sobre educação financeira
A escola não te ensina nada sobre educação financeira. O governo não orienta ninguém sobre educação financeira.
Se você quer se preparar para entender sobre investimentos, você precisa dedicar um pouco do seu tempo para isso.
Compreender o básico para você começar não é muito complicado.
Sim, há muitas informações por aí, mas é mais fácil de aprender do que você pensa.
Procure dedicar uma parte do seu dia para aprender algo novo sobre finanças.
Mantenha esse hábito e, fazendo pequenas mudanças no seu comportamento, conseqüentemente verá que em pouco tempo conseguirá a virada financeira que tanto almeja.
Sair das dívidas só depende de você
As soluções apresentadas aqui para cada um desses maus hábitos variam de pessoa para pessoa.
Alguém pode precisar fazer caminhadas para substituir uma tarde de compras, enquanto outro provavelmente deve cortar o cartão de crédito para reduzir a tentação.
No entanto, como em todos os maus hábitos, o primeiro passo é reconhecer que seu comportamento precisa mudar.
Se você se encontra cronicamente sabotando sua estabilidade financeira, é hora de dar uma “pausa” e fazer um balanço de si mesmo.
Saber que você está ferindo suas próprias chances de liberdade é o gatilho que você precisa para finalmente sair do vermelho.
- Compartilhe conosco nos comentários: você tem algum mau hábito que sabota sua liberdade financeira?